Jul 15

Perfect day

Ando com saudades de casa. De tempo para nós, de me sentar a beber uma sangria na praia, ouvi-lo a rir, ao fundo, ler um livro ou só passar os olhos por uma revista. De não ter horas e de o único compasso dos meus dias ser o enrolar das ondas. Não tenho notícias de muitos amigos, de mim vão sabendo pelo FB e instagram. Melhor que uma novela 🙂 Troco mensagens por monossílabos, que já troco as letras por números ao fim do dia. Não sei quando vou poder estender uma toalha, delinear desenhos na areia quente, passar-lhes a mão e voltar a refazê-los, pôr conversas em dia e ver quem não vejo há muito. Não planear dias e passear de mão dada com cheiro a creme e sal.   Só sei que de cada vez que a edição toma conta de mim, eu é que dou conta que não trocava os meus clientes por nada e só por muito trocava a minha paixão para me entregar a outra coisa qualquer.   Que se lixe! Lá para Novembro trato da praia. Sangria é da embalada, o creme posso pôr sempre que saio à rua e logo à noite talvez tome […]

Propósito de fim de semana

Propósito de fim de semana: juntem um punhado de amigos, marquem hora na praia mais próxima, virem-se de costas para o sol mas de coração ao alto, saltem como se segunda feira fosse chover, riam como se estivessem a começar as férias, virem-se de barriga para cima quando o sol já queimar, conversem à beira-mar, de rabo molhado, a ouvir as ondas e mergulhem como se estivessem em Bali. A meio do dia, afastem-se um bocadinho do reboliço só para o ver ao longe e saber como é bom. Estamos vivos! Divirtam-se! Muito.

Noticia marcada para sempre :)

Sei que acreditam, se vos disser, que já me aconteceu de tudo nestes dois anos de fotografia. Mas, hoje, imaginem uma mini sessão. Já está? Agora juntem-lhe o facto de ser no dia da Mãe. Boa! Agora leiam o que aconteceu no resto daquela meia hora. 🙂 Eram 10 da manhã e já estava no sítio combinado. Andava a fazer testes de luz quando me ligam a dizer que tinham chegado também. Encontro uma Mãe (linda de morrer) e duas filhas, uma delas com um barrigão amoroso. Esperamos pelas duas que faltam. Demoram 2 minutos e avançamos para começar a sessão. Logo ao principio a Filipa (a grávida do barrigão) diz-me, a gozar com o meu requisito de as mini sessões serem para, no máximo, 5 pessoas: “Inês, mil desculpas, mas não somos 5, somos 6!” Rimo-nos imenso, disparei mais umas quantas vezes, mudámos de spot e aí pedi-lhes para fingirem que eu não estava lá. Começaram a rir, entre a atrapalhação e o não temos nada para dizer. Eu afasto-me, começo a disparar outra vez e oiço a Mariana: “Bem, já que ninguém diz nada eu tenho uma coisa para dizer: afinal não somos 6, somos 7!” Eu, colada […]
Jul 08

Fim de ano

Ainda não lhe contei que vai mudar de escola, de professora e de amigos. Mas também ninguém me disse que ser Mãe é do caraças e que estas mudanças iam dar cabo de mim! Estamos quites! 🙂

Summer Colors

Shooting for A Pipoca Mais Doce

Cocktails

Se me pedem para fotografar uma despedida de solteira e que seja a animadora chefe incumbida de vos fazer soltar, saltar e virar do avesso. Se querem que encontre os vossos melhores ângulos, que pense em poses a condizer com o espirito dos últimos dias e que descubra o limite da vossa predisposição. Se querem mesmo, mesmo que vos entregue fotografias focadas, centradas e com os ajustes no sítio. Não me ofereçam cocktails!:) É que para além de ter que os beber de penalty por não ter mãos disponíveis para dar golinhos de vez em quando e o álcool ir evaporando com o passar do tempo, ainda tenho que vos justificar que os 10º que vos fizeram entortar a cabeça para compensar a gravidade da imagem a mim deixaram-me completamente torta!:)
Jul 01

“Ôbigada!”

Há uns tempos precisou de ir fazer análises e um rx. Preparei a coisa como se fosse um programão, antecipando as 3 horas habituais de picadelas para o (in)sucesso da coisa. Disse-lhe que íamos de metro, que era espectacular, que ia passear comigo e no fim ainda comia um bolo. Não, não o enganei.  Acabei a descrição com um “depois vamos ao médico”. Soltou um “Boa!”.  Chegámos á clinica e estava eufórico, a primeira viagem de metro tinha sido memorável! Chamaram-nos para o Rx. Faz todo o corredor a dançar, entra na sala semi escura, só com uma luz, em lusco-fusco, acessa em cima de uma mesa e achando que estava a entrar num palco, abre os braços e diz: “Oláaaaa! O Babá chegouuuuu!” Desilusão total. A sala estava completamente vazia. Valeu-lhe uma sala de espera cheia, atrás dele, às gargalhadas. Voltámos para a plateia que só faltou pedir autógrafos. Ele, com uma mão no peito, outra atrás das costas, os olhos fechados e o corpo semi dobrado agradecia como se tivesse no circo. Esperámos 10 minutos e chamaram-nos para a sala das análises. Se ele, coitado, não sabia ao que ia, já eu tremia por ele. Entrámos e pediram-me para o sentar […]