Quem me dera. Quem me dera ter este tempo para me dar e para receber. Dou por mim a contar os minutos que sobram entre o trabalho, os banhos e as sopas e sobra uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma. Tento não me atormentar com isso e que os minutos não tomem conta de mim ou viram, rapidamente, segundos. Sei que os perús não se medem aos presentes nem o xadrez se mede à altura da estrela mas dava tudo para estar em 2016 a gozá-los com o que não tenho agora. Se alguém me quiser oferecer qualquer coisa dê-me um relógio. Pode ser de corda, só lhe dou vida quando voltar a ter a minha. 🙂