Sentei-me, amorosa, ao computador com o disco das nossas fotografias ligado e abri a pasta de 2011. Queria publicar uma fotografia dele recém nascido, querido, de cueiro, ao meu colo, coradinho e inchado ainda no hospital. Caiu-me a ficha e arrependi-me da estupidez de querer ir desencantar uma coisa que eu já sabia que não existia. Fechei tudo e fui-me embora. Voltei 10 minutos depois e ri-me. Da estupidez dupla e de o ver assim. Não, não de o ver assim, com fios ligados à vida e um vidro desligado do resto, de o ver assim, agora, todos os dias. Tão querido, tão bom, tão feliz. Editei-a – o melhor que uma fotografia de telemóvel com 6 anos deixa -, exportei-a para aqui, voltei a tirar o sorriso e pousei o telemovel. Fixei o infinito durante um minuto. “Que se lixe!”, pensei, “Publico na mesma!”. Da mesma maneira que me ri com a comparação, incomparável, do antes e do depois, gostava muito que se lembrassem que, além do finito a que cada um chegará, não há nó que a vida faça que não seja impossível de desfazer. Mesmo. ♥
Parabéns miúda! 🎉 Talvez esta não seja a melhor foto que tenho tua. Tenho a certeza, até. Vi-te avançar no pontão, sozinha, de balões a voar e não resisti ao cenário. Talvez tudo te pareça meio nublado, sem visão para a outra margem mas nem tudo são diagonais:) Sei que vamos repetir o quadro, um dia, a cores, com balões, confetis e com ponto de fuga para onde quiseres. Vou estar cá para ajudar nos alinhamentos que as linhas que hoje se escrevem são meias tortas:) Love You my Popcorn 🎉💪🏻✨