Das minhas preferidas

Não posso dizer que esta sessão tenha começado da melhor maneira:) Trocámos mensagens, combinámos o sítio mas por uma qualquer razão desencontrámo-nos. Achei estranho o atraso mas não havia atraso nenhum! Estava cada uma em sua ponta da cidade, à espera. Voei para os encontrar, não arranjei lugar à primeira, nem à segunda. Estava um calor de morte e eu só suava de nervos:) Lá dei uma moeda a um arrumador simpático e corri. Encontrei-os tão calmos, tão giros e tão contentes por serem fotografados que o resultado foi este.

Preciso urgentemente que nos imprimam. Não tenho tempo para os fotografar, se o faço não apareço e o Lourenço tem a mania de pôr as mãos na cara em sinal de proibição e diz sempre que não está fotografável:) Deve achar que só de smoking é que pode ver flashes:) Além de tudo isto fico com uma inveja, das grandes, quando vejo as vossas dinâmicas radiantes à minha frente!   Continuem a encher a minha agenda e a minha lente que mesmo não sendo fotografada adoro pôr-vos em molduras:)

Quem me dera

Quem me dera. Quem me dera ter este tempo para me dar e para receber. Dou por mim a contar os minutos que sobram entre o trabalho, os banhos e as sopas e sobra uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma. Tento não me atormentar com isso e que os minutos não tomem conta de mim ou viram, rapidamente, segundos. Sei que os perús não se medem aos presentes nem o xadrez se mede à altura da estrela mas dava tudo para estar em 2016 a gozá-los com o que não tenho agora. Se alguém me quiser oferecer qualquer coisa dê-me um relógio. Pode ser de corda, só lhe dou vida quando voltar a ter a minha. 🙂

Mini Sessões de Natal

Tenho andado longe daqui. Juro que não é por falta de vontade mas os casamentos, as sessões e os miúdos tiram-me tempo. Ou dão-mo que se me tirassem tempo os meus dias passavam a durar 5 minutos em vez de 10 gozados até ao último segundo de forças. 🙂 E apesar de saber que a minha casa fica monoparental sempre que saio e que corro o risco de ter algumas malas à porta quando chego continuo a não gostar que a minha agenda tenha espaços em vazio por isso quero preenchê-la convosco. Há 3 dias, sempre de manhã. Continuo a adorar que ofereçam molduras convosco dentro. Há que poupar o Pai Natal. Já não vai p’ra novo e não reza a lenda que fotografe coisa alguma.

Linguagem universal

Estou apaixonada por esta família. Hoje já larguei o chá e as dores no corpo e agarrei-me às imagens. Se a lingua não é universal, o amor é. ♥

Só pode ser

Ainda não tem 4 meses. Pesa 8kg e está no percentil 97. É o destino a gozar comigo. Só pode. 🙂 smile e

Nasceu!

Da fragilidade com que nascemos há toda uma parafernália de adjectivos singulares e tão leves como o momento. Da fragilidade com que pegamos em alguém, tão nosso, pela primeira vez, há sempre a dúvida se é mais frágil o que nasce ou o que renasce. Foi mesmo mesmo colado às minhas férias mas não me consigo descolar destas imagens.

Férias

A semana tem passado ao ritmo dos dias. Fugazes enquanto a luz os aquece e demorados nos finais cor de rosa. Andamos a assobiar para o lado até chegar a noite, que de escuridão se fazem todas as dores e ansiamos por aprender a desenhar limites se limitadas temos as vontades. No barulho da existência ainda me vou cruzando com famílias e saindo de fininho deste cheiro a nenuco que se cola à pele, aos olhos e à boca. Por agora só queremos rumar a sul que o norte foi traçado há tempo. Emaranhar areia nos passos e não distinguir o infinito da espuma das ondas. Para a semana voltamos mais fortes, mais leves e mais salgados que o mar precisa do nosso mergulho e nós de sal numa Margarita 🙂 Melhores dias virão, melhores dias virão.

Parede de orgulhos

Tenho, aqui em casa, mesmo à minha frente, uma parede cheia de vocês. Famílias, noivos, crianças, amigas e bebés. Uma espécie de espelho daquilo que sou, que me deixam ser e que quero prolongar para o resto da minha vida. Está a abarrotar de medos, indecisões, inseguranças, defeitos e tudo o que me fez chegar aqui, 2 anos depois. Esta também vai para lá. Para nunca me esquecer que basta um segundo para guardar uma imagem, para sempre, e um prego para segurar tudo o que é bom na minha vida.

Photo of the Day

Passo os dias a pedir-me calma, que Roma e Pavia não se fizeram num dia e tudo tem timmings na vida. Mas não consigo. Não consigoooooooooo.

Sina

Fui perseguida por uma cigana que pedia, insistentemente, para me ler a sina. “É só um eró! É só um eró!”, dizia em passo curto e acelerado atrás de mim. Uns vinte metros que me pareceram um Lisboa-Porto e cansada da pedinchice parei de rompante, virei-me para trás rezando para que não nos beijássemos, olhei-a nos olhos e num “Diga!” calei-a. Baixou o tom e encolhendo-se, diz-me:– Só lhe quero ler a sina, menina.– Mas eu não quero, obrigada!– Então levante só a mão que eu não cobro nada.Anui.– Não é essa, é a direita.Revirei-lhe os olhos e continuou:– Sabe que é muito invejada?– Sei.– Sabe?– Hum-hum. Não, não sei nada, só quero que se despache.– E sabe que é muito feliz?– Sei.– Então agora para lhe dizer o resto é um eró!Dei uma gargalhada e segui caminho. Até nem acho caro pagar um eró para nos lembrarem o que tão bem sabemos. Talvez volte à mesma esquina desafogada e procure a mesma cigana que na sua vaga imaginação há-de me lembrar de um ou dois pontos. Nunca é demais o conforto das certezas. Mesmo que inventadas. 🙂

Blue eyes

“Blue eyes (my) Baby’s got blue eyes Like deep blue sea On a blue, blue day”

A luz dos dias

Fossem todos os dias com esta luz e não havia dinheiro para pagar a conta da electricidade da minha bateria nem espaço suficiente para acumular imagens na minha memória. O que me vale é que a bateria se recarrega com o que vocês me dão e a memória se enche com o que eu vos tiro. 🙂

Quero tanto!

Enquanto mordo umas orelhas de chocolate dos vinte coelhos que apareceram por aqui, organizo os vinte discos que me baralham e enchem os dias. Quero muito mostrar-vos o que ainda não viram e quero muito rever o ano que passou. Casamentos, baptizados, famílias e bebes. Há de tudo para me e vos entreter até ser hora de voltar a fotografar-vos. Que saudades! Agora vou só ali pôr uma chucha no meu ovo da Páscoa que está no cesto!

Sonhos

Nunca tive grandes sonhos quanto ao número de filhos. Sabia que se tivesse um, teria dois.Nunca tive grandes sonhos quanto ao género. Se tivesse um rapaz, gostaria de ter dois.Nunca tive grandes sonhos quanto à personalidade de cada um. Se fossem tortos, tentaria ir ao endireita smile emoticon, se fossem bonzinhos agradeceria todos os dias a benesse da mão leve e quieta.Nunca tive grandes sonhos quanto às feições. Melhor um coração grande que a beleza de olhos azuis e cabelo russo. Sei, agora, que apesar de não ter sonhado nada, vivo no sonho de ter dois filhos, da sorte de ter um de cada género e que de género se faz cada um smile emoticon. Nunca dei tanta razão ao Marco Paulo: tenho dois amores, um é loiro outro é moreno e que gozam os dois de um maravilhoso coração, maravilhoso. smile emotico

Babyboom

Não tenho cartões de memória nem força no indicador suficientes para acompanhar o babyboom que se instalou à minha volta! 🙂

Babyshower Carminho

Não sei o que vos diga deste babyshower… Também tive um, em tempo dele :), e não tirando o mérito às minhas 15 amigas que, do nada, me fizeram uma surpresa, se desdobraram e o organizaram deixando tudo o que era hormonas em mim, aos saltos, tenho a certeza que ficaria, também eu, saltitante se tivesse um assim, em tempo dele 🙂 Vejam mais fotografias e o texto sobre este babyshower, aqui, no Blog da Carlota. 🙂 Facebook | Instagram | Pinterest

Cascais

Estava completamente rota, cansada, com a vida ao contrário. Saí de casa rumo a Cascais, um calor de morte. Cheguei ao lugar combinado. Ainda bem que se atrasaram 10 minutos para poder respirar o ar do campo com cheiro a maresia. Vou sempre com nervoso miúdinho para cada sessão. A pensar em planos, luzes, cores, se colaboram, se as crianças engraçam comigo, se vão gostar do resultado. Chegaram e eu, que falo em doses normais, em todos os inícios de shootings, falo que nem uma louca. Se é a primeira vez, o que fazem, como se conheceram, se estão confortáveis, como são os filhos, quando nasce o próximo. Volto a ter 5 anos e fazer as mesmas macacadas que os miúdos fazem. A meio já sabem de cor a minha vida transparente e eu já sei que os quero seguir e saber deles até onde me deixarem. Defeito desta vida de conhecimentos fugazes. No fim já nas despedidas com a vontade que aquele fim de tarde se prolongasse pela noite dentro, oiço: “Mãe, a tia Inês pode vir para nossa casa?” <3 Vale tanto a pena esta vida tão louca!

Mini Sessões Dia do Pai

Há os que sempre o quiseram ser, os que foram apanhados de surpresa, os que processam 1000 vezes a ideia, os que ainda não conseguiram ser, e os que são de outros. Há os ausentes, os presentes, os autoritários, os permissivos, os insensíveis, os esforçados, os adultos, os teenagers, os mais infantis que a prole e os prematuramente velhos. Os pacientes, os impacientes, os aluados e os de pés na terra. Os nervosos, os que vivem em pânico, os descontraídos, os quero-lá-saber e os que querem saber tudo. Os que fazem distinção e os que não os distinguem. Os que vibram com o primeiro dente, os participativos, os que não se lembram em que ano o foram e os que não sabem o nome do pediatra. Os cool, os retro, os hipster, os na moda, os postos em linha e os desalinhados. Os mãos largas e os fonas. Os workaholics e os que davam tudo para ficar em casa a lamber a cria. Os bem dispostos, os amuados, os mau-feitio e os tudo-na-boa. Por mim, venham como quiserem, tenho Mini-Sessões para todos os gostos e as Mães também podem entrar, que sem elas não eram Pais!  Dias 22 e 23 […]