No início punha defeitos em tudo, erros técnicos em todo o lado e todas as desculpas possíveis para não gostar do resultado da fotografia que fazia. Com o tempo aprendi a distanciar-me do meu trabalho, como se fosse a Inês que trabalha e a Inês que analisa. Agora edito com mais calma, vejo tudo de uma ponta à outra, intercalo trabalhos, vou à minha vida e volto para os esmifrar uma outra vez. E foi numa dessas “voltas” que parei e olhei com atenção para esta imagem. Foi feita à primeira, não foi especialmente editada, não foi cortada e adoro-a. Pelas cores, pelo mood e pela expressão corporal que, apesar de não vermos que está a sorrir, podemos senti-lo.
E eu estou igual por estas bandas! A pesar de não me verem, espero que seja evidente que sou muito feliz com o meu trabalho e não o trocava por nada deste mundo. Mesmo que ganhe, um dia, o Euromilhões, irão ver-me da mesma maneira: de máquina ao pescoço, com um sorriso na cara e com dores nas costas!
Boa semana!!