Ando com saudades de casa. De tempo para nós, de me sentar a beber uma sangria na praia, ouvi-lo a rir, ao fundo, ler um livro ou só passar os olhos por uma revista. De não ter horas e de o único compasso dos meus dias ser o enrolar das ondas. Não tenho notícias de muitos amigos, de mim vão sabendo pelo FB e instagram. Melhor que uma novela 🙂 Troco mensagens por monossílabos, que já troco as letras por números ao fim do dia. Não sei quando vou poder estender uma toalha, delinear desenhos na areia quente, passar-lhes a mão e voltar a refazê-los, pôr conversas em dia e ver quem não vejo há muito. Não planear dias e passear de mão dada com cheiro a creme e sal.
Só sei que de cada vez que a edição toma conta de mim, eu é que dou conta que não trocava os meus clientes por nada e só por muito trocava a minha paixão para me entregar a outra coisa qualquer.
Que se lixe! Lá para Novembro trato da praia. Sangria é da embalada, o creme posso pôr sempre que saio à rua e logo à noite talvez tome um banho com sal. 🙂